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Chapa Transparência, orgulhosamente, apresenta sua candidata:

Ana Helena Ribeiro Ratto Avallone

08.03.2010  |  67 visualizações

Os olhinhos vivazes até ficam mais redondos e brilhantes quando Ana Helena Ribeiro Ratto Avallone começa a falar sobre porque aceitou disputar, como líder da Chapa Transparência, no próximo dia 15 de março, as eleições ao Conselho da Sociedade Harmonia de Tênis, um dos clubes sociais e esportivos mais exclusivos do país, em São Paulo, Capital. A "Ratinha", como é carinhosamente chamada por todos, se entusiasma e mostra que, antes de tudo, quer ajudar na recuperação do charme, do glamour e da tradição do Clube que frequenta desde que nasceu.

Liderando a Chapa de oposição, que reúne descontentes com o atual estado de coisas, entre alguns dos mais importantes e antigos sócios, ela espera, antes de mais nada, fazer tudo o que for possível para resgatar o charme do clube e o padrão de gestão que deu nome à Chapa, Transparência. Transparência dos atos. Transparência das decisões e dos investimentos. "Na nossa gestão, se conseguirmos a aprovação eleitoral da maioria, uma coisa será cristalinamente transparente: a transformação real e positiva pela qual o Clube passará. Todo mundo vai ver", garante, otimista.

- Somos simplesmente uma chapa que quer fazer mais pelo associado, escutando o que ele tem a dizer! Infelizmente, várias pessoas, entre amigos, conhecidos ou até parentes, estão levando essa disputa para um lado pessoal. É ridículo. Porque ali somos todos de uma mesma família. Não somos contra ninguém. Somos "pró-Harmonia".

"Não somos contra ninguém. Somos pró-Harmonia!"

- Sempre me posicionei na vida, acredito que devemos lutar pelo que acreditamos. Defendo aquilo que julgo correto. E o correto é ouvir os associados do clube e fazer valer a vontade desta maioria. Não acho certo meia dúzia de sócios acharem que pode fazer o que bem entendem no clube sem se preocupar com os outros. Temos de participar.

Casada, três filhos adolescentes, Ana Helena está com 45 anos; é formada pela FAAP em Administração de Empresas, com especialização em marketing, e tem uma queda especial pelos esportes. Trabalhou, entre outras empresas, na São Paulo Petróleo, Votorantim, Hobby Sports Club e na Koch Tavares.

Nesta entrevista, Ana Helena fala um pouco mais sobre o clube, sua vida, e o que o grupo pretende. Reage às críticas, brinca, mas acima de tudo demonstra o amor e o respeito que tem pelo Clube Harmonia, ou melhor, Sociedade Harmonia de Tênis, que este ano completa 80 anos de existência. "Podemos ser um dos melhores presentes de aniversário do clube", sugere, pronta para explicar suas razões.

- Qual o principal motivo que a levou a aceitar esse desafio de liderar a Chapa Transparência?

Ana: Os Sócios, que são os donos do clube, não vêm sendo ouvidos há muito tempo. Acredito que a Diretoria e o Conselho existem para fazer valer a vontade dos Sócios!
O Conselho Deliberativo do Clube, que é o órgão soberano e quem deveria dar as diretrizes para a Diretoria Executiva, está um tanto omisso. Não pode ser simplesmente um "carimbador" das decisões da Diretoria. Os conselheiros estão ali representando seus eleitores e estes, por sua vez, esperam ser plenamente representados em seus anseios! É importante que os conselheiros percebam que tudo está invertido. É importante que na eleição as pessoas escolham bem os nomes que comporão o Conselho.

"Na nossa gestão, se conseguirmos a aprovação da maioria, uma coisa será cristalinamente transparente: a transformação real e positiva pela qual o Clube passará. Todo mundo vai ver"

- Você conta que frequenta o Harmonia desde que nasceu. Que grande parte de seus amigos e de sua vida tem relação com o clube onde, inclusive, se casou. O que mudou? Do que mais você sente falta?

Ana: O perfil do clube está mudando, mas o charme e glamour não podem morrer. Acredito que é preciso resgatar essa personalidade. Por exemplo, a parte social (tanto para adultos quanto para jovens) está muito fraca, as coisas estão sem graça, paradas no tempo. A Sociedade Harmonia de Tênis nasceu da fusão de um clube de tênis com um clube de dança. Nunca foi somente um lugar do Tênis. Mas a vida social está esquecida. Não há mais preocupação com o treinamento dos funcionários, com os detalhes, como antigamente. Os garçons não têm noção nem de como servir um vinho, um prato, ou como se dirigir aos sócios da maneira "Harmonia" de ser. Lembro-me sempre do Américo; chamávamos o bar do jogo de "Bar do Américo". Essas coisas fazem a diferença. Alguém tem reparado na louça que estão usando? Daqui a pouco o copo vai ser de plástico.

Tenho muitas saudosas e boas recordações da infância e adolescência passadas no Harmonia. Sempre foi um ponto de encontro da nossa juventude e, mais ainda, a extensão do conforto de nossas casas. Meu jantar de 18 anos, meus primeiros namorinhos e meu casamento aconteceram aqui. Lembro dos bailes, dos shows, do mingau, do Pólo Aquático, do futebol, das concorridas sessões de cinema nas terças e sextas-feiras. Tudo o que acontecia na cidade passava pelo Harmonia. Todos tinham no clube uma referência para qualquer importante evento social.

- A atual administração gosta de se gabar de ter recursos em caixa. O que acha disso?

Ana: Recursos são feitos para serem aplicados em benefícios para todos. Por isso, devem ser revertidos em prestação de serviços para o associado. Arrecadar, engordando muito o caixa, mas, ao mesmo tempo, diminuir sensivelmente o padrão do clube e os seus atrativos, não combina com um clube tão exclusivo! Apesar de alguns não concordarem, é verdade também que falta transparência nestas importantes aplicações financeiras. Falta mostrar este item ao sócio com muito mais clareza na prestação de contas! A Garagem e a nova Piscina do Clube são sonhos que já poderiam ser realidade se tivesse havido uma ação mais positiva. Os sócios têm o direito de saber para onde está indo seu dinheiro e de que forma. Deve opinar. É o que queremos. A eleição de um Conselho com nomes fortes e representativos, com uma direção muito clara e definida. Existem várias "tribos" que tem de ser atendidas em seus anseios. Pagamos caro por nossas mensalidades e por todos os serviços prestados aos sócios. Não recebemos, em troca, uma reciprocidade à altura. Não há como discordar desse ponto.

O que acontece hoje, infelizmente, é que a cúpula administrativa que vem dirigindo o Clube há muitos anos, não ouve ninguém e acaba fazendo tudo como quer e quando quer. Ser diretor é uma responsabilidade, uma doação, não uma obrigação prepotente. Se algum diretor acha que seu cargo é bacana e dá status, tudo bem. Mas tem que trabalhar! É um trabalho de dedicação.

"Recursos são feitos para serem aplicados em benefícios para todos, e, por isso, devem ser revertidos em prestação de serviços para o associado."

- Você já participou das eleições alguma vez?

Ana: Participo há 12 anos do Conselho Deliberativo, ou seja, três mandatos de quatro anos. Lembro que, na votação para o segundo mandato, obtive o quinto lugar e, na última eleição, fui a segunda mais votada. Fui, também, a 1ª Secretária da Mesa Diretora do Conselho Deliberativo, Diretora de Ambientes, de Atividades Infantis e Adolescentes, Social e, ainda, de Esportes. Já fui, também, membro do Conselho de Admissão do Clube. Enfim, conheço bem toda a estrutura e estou preparada para dirigí-la, ao lado dos companheiros que forem eleitos para o Conselho.

- Ana Helena, como você conseguirá conciliar os deveres de uma dona de casa com a presidência do Clube?

Ana: Já me perguntaram isso várias vezes! A minha resposta é simples: terei, antes de mais nada, uma equipe na Diretoria totalmente identificada com os princípios de nossa plataforma. Somente isso já me daria tranqüilidade para desempenhar o meu papel de Presidente da Diretoria como qualquer outro que me antecedeu. Todos nossos presidentes eram também homens ocupados com suas empresas ou negócios. No meu caso, além de uma equipe escolhida criteriosamente, resolvi constituir uma assessoria pessoal formada por três sócios do Clube que são independentes e cujos nomes, por si só, já me dão extremo conforto. São eles: Ives Gandra Martins, para assuntos jurídicos, Marc Rubin, para assuntos de ocupação e uso do solo e, finalmente, Luiz Roberto Moraes Junqueira, para assuntos de Planejamento e Finanças. Todos, indiscutivelmente, com um currículo invejável no seu campo de atuação. Nós estamos muito seguros do que queremos. É importante que todos os sócios saibam disso.

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